sexta-feira, 11 de abril de 2008

Postura crítica do filosofar

Muitos poderiam argumentar que para se dedicar à Filosofia seria necessário ter muitos livros e viver lendo o tempo todo. Mas a Filosofia é mais do que mera leitura interpretativa. É reflexão e não erudição, e aprender a pensar pensando e sempre que possível ter uma postura crítica diante do que se esta lendo. O exercício dessa postura se impõe naturalmente ao filosófo com o tempo, basta que olhemos com cuidado para o que lemos, vemos na tv, o que acontece na internet, com quem, qual grupo social. Basta que aprendamos a ouvir as pessoas com atitude de investigação e interesse para aprendermos com elas algo de sua experiência e conhecimento prático à maneira de Socrátes. Não adianta ler e não interiorizar, mais do que compreender, o que um grande mestre da filosofia escreve. Esse conhecimento tem de ser vivenciado e fazer parte de nossa experiência com o mundo.

sábado, 5 de abril de 2008

Filosofia em prática

A Filosofia está ao alcance de todos, ainda mais quando assume o caráter prático de guiar o indivíduo em sua existência na busca do bem supremo: a felicidade. Nesse aspecto somos todos filosófos e as grandes obras do pensamento estão à disposição de todos os que quiserem através do próprio esforço compreender o mundo e a si mesmo. Com o olhar filosófico aprendemos a ver o mundo com outra percepção, descontruímos a realidade em nós mesmos. Com a simples compreensão de alguns conceitos como o de tempo, arte e morte o que parecia óbvio torna-se causa do maior interesse e inúmeras consequências desse novo ver surgem repentinamente. Todo esse jogo de dúvidas e questionamentos toma um perspectiva fascinante e promissora para a nossa experiência.

Nascemos aprendendo e continuamos a aprender por toda a vida. A Filosofia acelera um pouco esse processo. Permite-nos alcançar por nossos próprios esforços uma vida mais lúcida e sensata. Assumir a busca da sabedoria é assumir a própria vida. Gosto da idéia de que aqueles que se dedicam ao filosofar lapidam a própria alma como uma obra de arte sempre única e inacabada. Gosto do antigo ideal da sabedoria integral dos gregos: em parte contemplativa e teórica e em parte prática e cotidiana. Essa sabedoria deverá proporcionar novas vivências e experiências no campo pessoal.