quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Cada vez mais ficamos mais perplexos e convencidos de que o tão prezado governo brasileiro é apenas uma convenção para manter uma classe que, não raras vezes, se crê completamente superior a lei e a ordem pelos quais dizem ser responsáveis, os nossos ilustres legisladores. De fato, sob o ideal do Estado que protege e garante os direitos de cada cidadão, que o protege através de leis e regulamentações, mas, que ao mesmo tempo se coloca num patamar tão alto, como se fossem deuses, acima das leis, ou pelo menos, criando suas próprias leis que acabam por lesar a população, não sei se o pior dos males são as contradições em que os pólíticos sempre se enredam ou exemplo que dão a todos os aprendizes de ladrões e exploradores sociais, que já sofreu tanto com a fome, com a exploração, com o subemprego e coisa bem pior com a "Síndrome dos Colonizados", da qual ainda não temos consciência. Nossa nação é como um um indivíduo que não se conhecendo não sabe o que quer e nem porque quer, ele não tem consciência de suas necessidades mais intímas, de sua real capacidade de fazer algo mais por si mesma. Vive alienada de suas metas, usando um termo Junguiano: ela não conhece o seu self. O país dos mais ricos é dos que mais cobra impostos. Impostos que vemos se condensar na forma de palácios, castelos, viagens à Europa, nepotismo... a tudo isso assistimos e tão perplexos quanto paralisados vemos o dinheiro escoar de nossos bolsos para as mãos de banqueiros internacionais, financiar o tráfico de drogas, armas e pessoas. Sobretudo a banalização da corrupção é um triste traço da política atual.