domingo, 7 de agosto de 2011

Uma mente, um oceano.

Pensar sobre questões políticas, filosóficas, físicas e cósmicas me proporcionaram até agora as melhores e mais reconfortantes sensações e as emoções que sentimos nessa serena aventura do pensar vão além da vaidade humana, pois nos colocam frente ao nosso mundo, o mundo humano, de onde todas as fantasias e sensações saem. Ter pensado e conhecido algumas vezes pode me trazer mais consciência dos problemas que os seres humanos tem, mas por outro lado, há sempre um equílibrio, o pensamento humano é multifacetado, complexo e intimamente ligado as suas emoções e sensações físicas. Em plena pós-modernidade, podemos, mas não devemos nos limitar a condições que nos aprisionam a grupos fechados, a linhas de pensamento fechadas, a dogmas políticos, religiosos, sociais e ideológicos. O mundo é diferente para cada mente. Todos meio que sabemos disso, mas esquecemos com muita rapidez e não sabemos prever as consequências desse fato para nossa própria visão do cosmos. Sei que é díficil, senão impraticável, mas devemos nos abrir sempre a novas perspectivas, veremos mais cedo o que lamentaremos não termos visto depois de toda uma vida ter passado diante de nós mesmos, esquecendo do tempo fugidio. Abram-se a novas idéias, critiquem os seus representantes políticos, procurem ouvir outras músicas, outros estilos, nunca se sabe do que vamos começar a descobrir e gostar, todos os dias abra seus olhos com um novo filtro para enxergar novas cores no mundo. Sentir-se desorientado e com medo faz parte do processo e certamente não estaremos completamente sozinhos nesta experiência.